Orixá da Caça e da Fartura!
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
Cuba
Oshosi é uma das deidades da religião yorùbá. Na santería sincretizado com São Alberto Magno e São Norberto, particularmente, em Santiago de Cuba, é "Santiago Arcanjo".
Resumo
Oshosi é o Orisha caçador e protetor dos que têm problemas com a justiça.
O Orisha
É considerado mago ou bruxo. Faz parte dos Orishas guerreiros. Suas cores são o azul e o coral.
Familia
Filho de Obbatala e Yembó. Irmão de Shango, Oggun, Eleggua. Esposo de Oshun com quem teve o filho Logun Ede.
Oferendas e danças
Nenhum comentário:
Postar um comentário